O uso e o tráfico de drogas são dois lados de uma mesma moeda. E o caminho para combater esses problemas sociais está em soluções diversas. O Estado não tem se preparado para prevenir o uso de drogas, em especial quando decorre da frustração ou da desestrutura familiar.
Poucas famílias sabem preparar seus filhos para enfrentar as drogas, e menos ainda o que fazer quando atingidas por elas. A Polícia Militar faz um bom trabalho com o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), mas setores do governo não preparam as famílias para a prevenção do uso de drogas e menos ainda para o tratamento.
O espectro de consequências é vasto e nefasto: são dependentes furtando e roubando para obter mais droga; outros estupram e matam porque ficam alucinados; há os que praticam a violência doméstica. O tráfico cresce a passos largos. Há quem consuma sem consciência de que mantém em alta a distribuição. Há quem distribua e veja nisso o dinheiro fácil.
O tráfico de drogas movimenta mais de US$ 300 bilhões por ano. Quem leva quilos de drogas não mata um, mas muitos. Imagine: o vendedor da droga faz plantão na porta das escolas; um homem infeliz que é um pai de um drogado; a tragédia do fiapo de vida que resta àquela avó que já não tem mais a filha que se perdeu para as drogas e cria agora o neto.
Poucas famílias sabem preparar seus filhos para enfrentar as drogas, e menos ainda o que fazer quando atingidas por elas. A Polícia Militar faz um bom trabalho com o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), mas setores do governo não preparam as famílias para a prevenção do uso de drogas e menos ainda para o tratamento.
O espectro de consequências é vasto e nefasto: são dependentes furtando e roubando para obter mais droga; outros estupram e matam porque ficam alucinados; há os que praticam a violência doméstica. O tráfico cresce a passos largos. Há quem consuma sem consciência de que mantém em alta a distribuição. Há quem distribua e veja nisso o dinheiro fácil.
O tráfico de drogas movimenta mais de US$ 300 bilhões por ano. Quem leva quilos de drogas não mata um, mas muitos. Imagine: o vendedor da droga faz plantão na porta das escolas; um homem infeliz que é um pai de um drogado; a tragédia do fiapo de vida que resta àquela avó que já não tem mais a filha que se perdeu para as drogas e cria agora o neto.
O tráfico de drogas é um homicídio lento e cruel, e pessoas vão morrendo enquanto a punição no Brasil só enfraquece. Despenalizamos o uso da droga e depois o descriminalizamos. Como a noite não escurece de uma vez, concedemos benefícios penais aos traficantes. Equiparamo-los a criminosos comuns, apesar de a Constituição tratá-los com rigor.
Ainda temos muito por fazer para conseguir combater o uso e o tráfico de drogas. Hoje, Dia Internacional do Combate ao Uso e Tráfico de Drogas, aproveitemos para refletir.
O tráfico de drogas é um homicídio lento e cruel, e pessoas vão morrendo enquanto a punição no Brasil só enfraquece.
[Texto do Promotor de Justiça de Palhoça, Dr. Alexandre Carrinho Muniz, publicado no Diário Catarinense, nesta data]
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